quinta-feira, 3 de maio de 2012

Coesão Referencial

Texto I


1. O anúncio, ao se iniciar com uma pergunta, contida em “Adivinha quem faz aniversário dia 25”, estabelece um jogo com o leitor. Que expressões do enunciado confirmam a ideia de jogo?

2. Na parte inferior do anúncio, em letras menores, revela-se a homenagem que o anúncio presta. Quem é o homenageado?

3. Por que São Pedro é criticado?

4. Considerando-se esses dados, as expressões usadas no anúncio (“está frio”, “está esquentando”, “está quente”, “está esfriando”) ganham novo sentido? Justifique.

5. O anúncio quase não apresenta elementos coesivos. Apesar disso, pode-se dizer que ele é coerente? Justifique.

Texto II
PAÍS DA VIOLÊNCIA

Ninguém desconhece que a violência urbana e a criminalidade atingiram no Brasil um nível dramático. Nas grandes cidades, perder a vida em situações rotineiras, ao abrir a porta de casa ou ao parar o automóvel num sinal de trânsito, tornou-se um fato lamentavelmente frequente. A sociedade indigna-se, familiares protestam, ONGs promovem atos pela paz, mas nenhuma mudança mais animadora se vê no horizonte. Duas reportagens publicadas pela Folha no início da semana mostraram aspectos chocantes desse ambiente de medo e selvageria.
Na primeira delas, apresentaram-se as estatísticas dos sequestros no Estado de São Paulo - crime cuja incidência aumentou no início do ano. Mais do que empresários, as principais vítimas são estudantes, cujo resgate será cobrado de pais em desespero. Um deles declarou que, depois de ter um filho de 19 anos sequestrado, providenciou a blindagem dos veículos usados pelos membros da família e determinou que, se abordados por criminosos, "passassem por cima". A recomendação traduz um pouco do estado de espírito que se vai apoderando de pessoas traumatizadas pela insegurança.
Na segunda reportagem, publicada ontem, noticiou-se que a cada 17 horas um policial civil ou militar é vítima de homicídio no Brasil. Entre janeiro e a primeira quinzena de julho, pelo menos 281 policiais civis e militares foram mortos. A título de comparação, nos Estados Unidos, 34 policiais foram assassinados no mesmo período. Na Colômbia, onde tem lugar uma guerrilha, 65. No Reino Unido, apenas um.
Os números mostram que, das polícias do mundo, a brasileira é uma das que mais mata. Mas está também entre as que mais perdem agentes assassinados -a maior parte deles, diga-se, fora de serviço regular, em "bicos" como seguranças ou vítimas de vinganças. São cifras alarmantes, que dão razão àqueles que comparam a violência brasileira à de uma verdadeira guerra civil.
(Folha de S.Paulo, 4/8/2004)

6. O texto II é um editorial, gênero em que jornais e revistas expressam sua opinião sobre temas diversos. Nesse texto, cujo assunto é violência no Brasil, é feita, no 1º parágrafo, referência a duas reportagens publicadas anteriormente pelo jornal. Identifique nos parágrafos seguintes as expressões que retomam os dados publicados por essas reportagens, garantindo a coesão entre as partes do texto.

7. Identifique no texto o termo a que se refere cada uma das expressões:
a)    Um deles (2º parágrafo).
b)   A maior parte deles (4º parágrafo).
c)    Uma das (4º parágrafo).
d)   Ambiente de medo e selvageria (1º parágrafo).

8. A que dados se referem os substantivos números e cifras, no 4º parágrafo?

9. No 2º parágrafo, a palavra recomendação retoma no texto a orientação dada por um pai à família. Qual é a frase que é retomada?

10. No texto, nota-se a presença de vários marcadores temporais, o que é comum em textos jornalísticos, geralmente comprometidos com a precisão das informações. Alguns desses marcadores referem-se à data de publicação das reportagens a que o texto faz menção (“no início da semana”, “ontem”). Observe no 3º parágrafo o emprego de expressões como “Entre janeiro e a primeira quinzena de julho” e “no mesmo período”. Que importância têm esses marcadores para o desenvolvimento das ideias do texto?

Texto III
Como abrir um coco

Não é nada complicado. O único cuidado que se deve tomar antes de abrir a fruta é retirar de seu interior toda água – nunca a desperdice, pois é altamente nutritiva. Para isso, faça dois furos no coco, sempre naqueles “olhinhos” escuros, onde a casca é bem mais mole. Um saca-rolhas de canivete cumpre bem essa tarefa. Depois de retirada a água, basta abrir o coco no meio, ou batendo nele com um facão ou batendo-o contra algo bem duro – uma pedra por exemplo.
(Marcelo Duarte)

11. Como o objetivo do texto é ensinar a abrir um coco, é natural que a palavra coco e um substantivo equivalente, como é o caso de fruta, sejam empregados várias vezes, como meio de garantir a coesão textual.

a) Observe a segunda frase do texto. Que palavras retomam os termos fruta e água, evitando sua repetição?

b) Observe a terceira frase. Que palavras das frases seguintes retomam o termo coco, evitando sua repetição?

12. Observe o emprego da palavra onde e da expressão essa tarefa. Que elementos do texto, expressos anteriormente, elas retomam?

 

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