à Modificadores (P. 94 e 95)
Texto para a questão 3
Já se sentiu vítima de algum tipo de marginalização e/ou discriminação dentro de sua universidade?
Infelizmente, devo dizer que sim. Não se trata de discriminação ou marginalização pelo fato de ser brasileiro, porém. Trata-se de uma dificuldade (talvez natural) que tem um “novo imigrante” em penetrar na “elite” da sociedade local, que controla as posições de poder. Essa elite é constituída por pessoas que estudaram juntas na escola, que fizeram o serviço militar juntas, que pertencem ao mesmo partido político etc. e que se apóiam mutuamente. Tive a oportunidade de sentir esse tipo de hostilidade quando fui eleito diretor da Faculdade de Ciências Humanas. Cheguei mesmo a ouvir expressões como “a máfia latino-americana em nossa faculdade”, quando somos nada mais que dois professores titulares de procedência latino-americana. Mas, verdade seja dita, trata-se de uma hostilidade proveniente dos que estavam habituados ao poder e não se conformavam em perdê-lo. A maioria não só me elegeu, mas também me apoiou e continua apoiando as reformas que instituí em minha gestão.
DASCAL, Marcelo. Entrevista publicada no caderno Mais / Folha de S. Paulo, 18/05/2003.
3) (Uerj / 2004 – 1º Exame de Qualificação)
Infelizmente, devo dizer que sim.
O advérbio infelizmente, na resposta do entrevistado, exprime um ponto de vista ou julgamento a respeito dos fatos relatados. A alternativa cujo elemento sublinhado desempenha essa mesma função é:
(a) “Já se sentiu vítima de algum tipo de marginalização (...)?”
(b) “que pertencem ao mesmo partido político etc. e que se apóiam mutuamente.”
(c) “Mas, verdade seja dita, trata-se de uma hostilidade”
(d) “e continua apoiando as reformas que instituí em minha gestão.”
Gabarito comentado: (C)
É comum que determinados elementos linguísticos no texto, independente da classe gramatical, exprimam alguma opinião ou sentimento. No texto ficou claro que a palavra “infelizmente” expressa o sentimento que o autor tem com relação à discriminação dos americanos com os imigrantes, principalmente os latino-americanos. Nas alternativas da questão, o único elemento linguístico que expressa alguma opinião ou sentimento é em “verdade seja dita”, que representa o ponto de vista do enunciador com relação à discriminação, que para ele representa a hostilidade dos que estavam acostumados ao poder e não se conformavam em perdê-lo. As outras alternativas trazem elementos com outras funções, mas que não expressam nenhuma opinião ou sentimento.
Texto para a questão 5
Astroteologia
Aparentemente, foi o filósofo grego Epicuro que sugeriu, já em torno de 270 a.C., que existem inúmeros mundos espalhados pelo cosmo, alguns como o nosso e outros completamente diferentes, muitos deles com criaturas e plantas.
Desde então, ideias sobre a pluralidade dos mundos têm ocupado uma fração significativa do debate entre ciência e religião. Em um exemplo dramático, o monge Giordano Bruno foi queimado vivo pela Inquisição Romana em 1600 por pregar, dentre outras coisas, que cada estrela é um Sol e que cada Sol tem seus planetas.
Religiões mais conservadoras negam a possibilidade de vida extraterrestre, especialmente se for inteligente. No caso do cristianismo, Deus é o criador e a criação é descrita na Bíblia, e não vemos qualquer menção de outros mundos e gentes. Pelo contrário, os homens são as criaturas escolhidas e, portanto, privilegiadas. Todos os animais e plantas terrestres estão aqui para nos servir. Ser inteligente é uma dádiva que nos põe no topo da pirâmide da vida.
O que ocorreria se travássemos contato com outra civilização inteligente? Deixando de lado as inúmeras dificuldades de um contato dessa natureza – da raridade da vida aos desafios tecnológicos de viagens interestelares – tudo depende do nível de inteligência dos membros dessa civilização.
Se são eles que vêm até aqui, não há dúvida de que são muito mais desenvolvidos do que nós. Não necessariamente mais inteligentes, mas com mais tempo para desenvolver suas tecnologias. Afinal, estamos ainda na infância da era tecnológica: a primeira locomotiva a vapor foi inventada há menos de 200 anos (em 1814).
Tal qual a reação dos nativos das Américas quando viram as armas de fogo dos europeus, o que são capazes de fazer nos pareceria mágica.
Claro, ao abrirmos a possibilidade de que vida extraterrestre inteligente exista, a probabilidade de que sejam mais inteligentes do que nós é alta. De qualquer forma, mais inteligentes ou mais avançados tecnologicamente, nossa reação ao travar contato com tais seres seria um misto de adoração e terror.
Se fossem muito mais avançados do que nós, a ponto de haverem desenvolvido tecnologias que os liberassem de seus corpos, esses seres teriam uma existência apenas espiritual. A essa altura, seria difícil distingui-los de deuses.
Por mais de 40 anos, cientistas vasculham os céus com seus radiotelescópios tentando ouvir sinais de civilizações inteligentes. (...) Infelizmente, até agora nada foi encontrado. Muitos cientistas acham essa busca uma imensa perda de tempo e de dinheiro. As chances de que algo significativo venha a ser encontrado são extremamente remotas.
Em quais frequências os ETs estariam enviando os seus sinais? E como decifrá-los? Por outro lado, os que defendem a busca afirmam que um resultado positivo mudaria profundamente a nossa civilização. A confirmação da existência de outra forma de vida inteligente no universo provocaria uma revolução.Alguns até afirmam que seria a maior notícia já anunciada de todos os tempos. Eu concordo.
Não estaríamos mais sós. Se os ETs fossem mais avançados e pacíficos, poderiam nos ajudar a lidar com nossos problemas sociais, como a fome, o racismo e os confrontos religiosos. Talvez nos ajudassem a resolver desafios científicos. Nesse caso, quão diferentes seriam dos deuses que tantos acreditam existir? Não é à toa que inúmeras seitas modernas dirigem suas preces às estrelas e não aos altares.
Gleiser , Marcelo. Folha de São Paulo, 01/03/2009
5) (Uerj/2010 – Exame de Qualificação)
Claro, ao abrirmos a possibilidade que vida extraterrestre inteligente exista
No fragmento acima, o vocábulo “claro” projeta uma opinião do autor do texto sobre o que vai ser dito em seguida. Outro exemplo em que a palavra ou expressão sublinhada cumpre função semelhante é:
(A) Desde então, ideias sobre a pluralidade dos mundos têm ocupado
(B) Por mais de 40 anos, cientistas vasculham os céus.
(C) Infelizmente, até agora nada foi encontrado.
(D) Nesse caso, quão diferentes seriam dos deuses
Gabarito comentado: (C)
Modalizadores são palavras ou expressões que projetam um ponto de vista do enunciador acerca do que está sendo enunciado, revelando diferentes intenções comunicativas. Com o uso de "infelizmente", por exemplo, fica clara a expectativa do autor de que fosse encontrado sinal de vida extraterrena, assim como a frustração dessa expectativa, já que afirma em seguida que “até agora nada foi encontrado”. Nas outras alternativas, os elementos linguísticos não trazem um ponto de vista em relação ao que vai ser dito em seguida, como o vocábulo “claro”, que demonstra a opinião do autor sobre o fato de, em caso de existência de seres extraterrestres, eles serem mais inteligentes que nós, e do vocábulo “infelizmente”.
à Tipos textuais (P. 13 e 14)
Texto para a questão 2
Herói na contemporaneidade
Quando eu era criança, passava todo o tempo desenhando super-heróis.
Recorro ao historiador de mitologia Joseph Campbell, que diferenciava as duas figuras públicas: o herói (figura pública antiga) e a celebridade (a figura pública moderna). Enquanto a celebridade se populariza por viver para si mesma, o herói assim se tornava por viver servindo sua comunidade. Todo super-herói deve atravessar alguma via crucis. Gandhi, líder pacifista indiano, disse que, quanto maior nosso sacrifício, maior será nossa conquista. Como Hércules, como Batman.
Toda história em quadrinhos traz em si alguma coisa de industrial e marginal, ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. Os filmes de super-herói, ainda que transpondo essa cultura para a grande e famigerada indústria, realizam uma outra façanha, que provavelmente sem eles não ocorreria: a formação de novas mitologias reafirmando os mesmos ideais heróicos da Antigüidade para o homem moderno. O cineasta italiano Fellini afirmou uma vez que Stan Lee, o criador da editora Marvel e de diversos heróis populares, era o Homero dos quadrinhos.
Toda boa história de super-herói é uma história de exclusão social. Homem-Aranha é um nerd, Hulk é um monstro amaldiçoado, Demolidor é um deficiente, os X-Men são indivíduos excepcionais, Batman é um órfão, Super-Homem é um alienígena expatriado. São todos símbolos da solidão, da sobrevivência e da abnegação humana.
Não se ama um herói pelos seus poderes, mas pela sua dor. Nossos olhos podem até se voltar a eles por suas habilidades fantásticas, mas é na humanidade que eles crescem dentro do gosto popular. Os super-heróis que não sofrem ou simplesmente trabalham para o sistema vigente tendem a se tornar meio bobos, como o Tocha-Humana ou o Capitão América.
Hulk e Homem-Aranha são seres que criticam a inconseqüência da ciência, com sua energia atômica e suas experiências genéticas. Os X-Men nos advertem para a educação inclusiva. Super-Homem é aquele que mais se aproxima de Jesus Cristo, e por isso talvez seja o mais popular de todos, em seu sacrifício solitário em defesa dos seres humanos, mas também tem algo de Aquiles, com seu calcanhar que é a kriptonita. Humano e super-herói, como Gandhi.
Não houve nenhuma literatura que tenha me marcado mais do que essas histórias em quadrinhos. Eu raramente as leio hoje em dia, mas quando assisto a bons filmes de super-heróis eu lembro que todos temos um lado ingênuo e bom, que pode ser capaz de suportar a dor da solidão por um princípio.
Fernando Chuí. Adaptado de: http://fernandochui.blogspot.com
2) (Uerj/2009 – Exame de Qualificação)
O texto combina subjetividade e argumentação. Essa combinação é confirmada pela presença de:
(A) relato pessoal e defesa de ponto de vista
(B) referência clássica e citação do passado
(C) ênfase na atualidade e reflexão sobre o tema
(D) afirmação generalizante e comparação de idéias
Gabarito comentado: (A)
A subjetividade do texto se percebe pelo relato pessoal da experiência de leitura do autor, que desde a infância gostava dos super-heróis dos quadrinhos. Seu depoimento reforça a defesa do ponto de vista de que os super-heróis são reflexos do sofrimento da humanidade, como a dor, a exclusão, a sobrevivência e etc.
Texto para a questão 3
Transtorno do comer compulsivo
O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos últimos anos, como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.
Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos. O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da população em geral, mais frequentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo.
Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br. Acesso em: 1 maio 2009 (adaptado).
3) (Enem / 2010) Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor, conclui-se que o texto tem a finalidade de
(A) descrever e fornecer orientações sobre a síndrome da compulsão alimentícia.
(B) narrar a vida das pessoas que têm o transtorno do comer compulsivo.
(C) aconselhar as pessoas obesas a perder peso com métodos simples.
(D) expor de forma geral o transtorno compulsivo por alimentação.
(E) encaminhar as pessoas para a mudança de hábitos alimentícios.
Gabarito comentado: (D)
Podemos perceber neste texto que o objetivo maior é a transmissão de informações sobre o transtorno de comer compulsivo, não sendo colocada a opinião ou ponto de vista do enunciador. O que temos é uma exposição sobre a doença, por exemplo, como se manifesta e o perfil de pessoas que a têm.
à Textos Argumentativos (P. 25)
Texto para a questão 5
A carreira do crime
Estudo feito por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz sobre adolescentes recrutados pelo tráfico de drogas nas favelas cariocas expõe as bases sociais dessas quadrilhas, contribuindo para explicar as dificuldades que o Estado enfrenta no combate ao crime organizado.
O tráfico oferece aos jovens de escolaridade precária (nenhum dos entrevistados havia completado o ensino fundamental) um plano de carreira bem estruturado, com salários que variam de R$ 400,00 a R$ 12.000 mensais. Para uma base de comparação, convém notar que, segundo dados do IBGE de 2001, 59% da população brasileira com mais de dez anos que declara ter uma atividade remunerada ganha no máximo o ‘piso salarial’ oferecido pelo crime. Dos traficantes ouvidos pela pesquisa, 25% recebiam mais de R$ 2.000 mensais; já na população brasileira essa taxa não ultrapassa 6%.
Tais rendimentos mostram que as políticas sociais compensatórias, como o Bolsa-Escola (que paga R$ 15 mensais por aluno matriculado), são por si só incapazes de impedir que o narcotráfico continue aliciando crianças provenientes de estratos de baixa renda: tais políticas aliviam um pouco o orçamento familiar e incentivam os pais a manterem os filhos estudando, o que de modo algum impossibilita a opção pela deliquência. No mesmo sentido, os programas voltados aos jovens vulneráveis ao crime organizado (circo-escolas, oficinas de cultura, escolinhas de futebol) são importantes, mas não resolvem o problema.
A única maneira de reduzir a atração exercida pelo tráfico é a repressão, que aumenta os riscos para os que escolhem esse caminho. Os rendimentos pagos aos adolescentes provam isso: eles são elevados precisamente porque a possibilidade de ser preso não é desprezível. É preciso que o Executivo federal e os estaduais desmontem as organizações paralelas erguidas pelas quadrilhas, para que a certeza de punição elimine o fascínio dos salários do crime.
Editorial. Folha de São Paulo. 15 jan. 2003.
5) (Enem / 2010) Com base nos argumentos do autor, o texto aponta para
(A) uma denúncia de quadrilhas que se organizam em torno do narcotráfico.
(B) a constatação que o narcotráfico restringe-se aos centros urbanos.
(C) a informação de que as políticas sociais compensatórias eliminarão a atividade criminosa a longo prazo.
(D) o convencimento do leitor de que para haver a superação do problema do narcotráfico é preciso aumentar a ação policial.
(E) uma exposição numérica realizada com o fim de mostrar que o negócio do narcotráfico é vantajoso e sem riscos.
Gabarito comentado: (D)
O texto da Folha de São Paulo aponta para os altos salários no mundo do tráfico, de modo que as políticas sociais compensatórias não são satisfatórias e não adiantam, o que eliminaria a alternativa (C). O ponto de vista do autor, porém, é explicitado no quarto parágrafo, quando afirma que “a única maneira de reduzir a atração exercida pelo tráfico é a repressão, que aumenta os riscos para os que escolhem esse caminho”. O autor utiliza os argumentos anteriores para nos convencer de que é preciso aumentar a ação policial e não os programas sociais.
6) (Enem/2011) A discussão sobre “o fim do livro de papel” com a chegada da mídia eletrônica me lembra a discussão idêntica sobre a obsolescência do folheto de cordel. Os folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos continuarão sendo publicados e lidos — em CD-ROM, em livro eletrônico, em “chips quânticos“, sei lá o quê. O texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar em corpos variados: página impressa, livro em Braille, folheto, “coffee-table book“, cópia manuscrita, arquivo PDF... Qualquer texto pode se reencarnar nesses (e em outros) formatos, não importa se é Moby Dick ou Viagem a São Saruê, se é Macbeth ou O livro de piadas de Casseta & Planeta.
Ao refletir sobre a possível extinção do livro impresso e o surgimento de outros suportes em via eletrônica, o cronista manifesta seu ponto de vista, defendendo que
(A) o cordel é um dos gêneros textuais, por exemplo, que será extinto com o avanço da tecnologia.
(B) o livro impresso permanecerá como objeto cultural veiculador de impressões e de valores culturais.
(C) o surgimento da mídia eletrônica decretou o fim do prazer de se ler textos em livros e suportes impressos.
(D) os textos continuarão vivos e passíveis de reprodução em novas tecnologias, mesmo que os livros desapareçam.
(E) os livros impressos desaparecerão e, com eles, a possibilidade de se ler obras literárias dos mais diversos gêneros.
Gabarito comentado: (D)
O texto aponta para o fato de o texto ser imortal, independente de seu suporte. A discussão gira em torno não do surgimento e desaparecimento dos gêneros, mas da capacidade dos textos de permanecerem vivos, independente do suporte. A única alternativa que aponta para esse sentido é a (D).
7) (Enem/2011) O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota, primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo.
NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época. 28 abr. 2008.
O autor discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argumentos que levam a inferir que seu objetivo é
(A) esclarecer que a velhice é inevitável.
(B) contar fatos sobre a arte de envelhecer.
(C) defender a ideia de que a velhice é desagradável.
(D) influenciar o leitor para que lute contra o envelhecimento.
(E) mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.
Gabarito comentado: (E)
O pequeno texto discorre sobre a visão de Cícero sobre o envelhecimento, de modo que é a visão também do autor do texto. Ao mostrar o paradoxo apresentado por Cícero, de que queremos viver muitos anos e, quando chegamos lá, ficamos lamentando a velhice, o autor nos leva à reflexão sobre a aceitação do envelhecimento. A única alternativa que aponta para este sentido é a (E).
ç
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